terça-feira, 27 de novembro de 2012

Encontro com Coordenadores e representantes de Professores Diretores de Turma 2012





Encontro promovido na 8ª CREDE, visando a integração e o fortalecimento das ações do PPDT nas Escolas Estaduais do Maciço de Baturité. ( 26/10/12)

O papel do professor na construção da cidadania

Por Gabriel Chalita
Desde os primórdios da cultura grega, o professor encontra-se em uma posição de importância vital para o amadurecimento da sociedade e para a difusão da cultura. As escolas de Sócrates, Platão e Aristóteles demonstram a habilidade que tinham os pensadores para discutir os elementos mais fundamentais da natureza humana. Sabiam o que era importante, porque viviam da reflexão.
No processo de desenvolvimento das habilidades cognitiva, social e emocional dos alunos, o professor deve levá-los a refletir acerca de questões condizentes com os problemas ennfrentados no dia a dia. O grande desafio do educador é estimular e convencer o educando a valorizar o bem comum, a boa convivência, a responsabilidade partilhada. O acesso à informação e à educação conduz à prática da cidadania.
O cidadão consciente respeita os espaços e as pessoas. A educação para a ética prepara o ser humano para o equilíbrio de aceitar que não devem prevalecer as vontades individuais; a cidadania, afinal, não é um direito solitário – é a arte da convivência social.
Eis o princípio básico da construção da cidadania: educar para a convivência pacífica, feliz. Educar para o respeito, para a troca de experiências, para o exemplo no trato com o outro e consigo mesmo. Educar para que todas as vicissitudes da vida sejam enfrentadas com galhardia.
A responsabilidade de formar indivíduos que respeitem os direitos e os deveres de cada um e de todos não é, obviamente, apenas da escola. No entanto, o professor tem de dar o exemplo – e o aluno precisa ter limites, ciente de que liberdade não significa permissividade. Esses limites devem ser entendidos como necessários e provenientes da autoridade do professor, para que ele exerça com liderança e com competência seu mister. Também não é admissível que o mestre se valha de gracejos preconceituosos, e faz-se fundamental que utilize o tom adequado ao dirigir-se aos alunos.
Na construção da cidadania, urge que o professor utilize métodos e traga à baila discussões que despertem o interesse dos alunos. As novas tecnologias empregadas pedagogicamente estão à disposição do educador. Da internet à sucata, muito se pode utilizar para envolver o aluno e discutir aspectos contemporâneos que se relacionem com sua capacidade de melhor conviver em sociedade. Forma e conteúdo têm a mesma importância no ambiente educacional.
As práticas democráticas, o envolvimento efetivo dos alunos no processo de aprendizagem, a união entre conhecimento e reflexão conduzem à educação libertadora. Não se pode ensinar a importância da liberdade sem permitir que o aluno seja livre. Do mesmo modo, iniciativas de professores que busquem tornar mais rica sua função social de educar devem ser incentivadas.
Na obra Pedagogia da autonomia, Paulo Freire fala-nos do “sonho viável”, que só pode ser conquistado por meio da educação libertadora. O autor trata da necessidade de o professor avaliar constantemente seu trabalho, o que nos remete, mais uma vez, à reflexão cotidiana: “O sonho viável exige de mim pensar diariamente a minha prática; exige de mim a descoberta, a descoberta constante dos limites da minha própria prática, que significa perceber e demarcar a existência do que eu chamo de espaços livres a serem preenchidos. (...) A questão do sonho possível tem a ver exatamente com a educação libertadora, não com a educação domesticadora”.




Texto publicado na edição de julho de 2012 da revista Profissão Mestre.

ALINHANDO AS AÇÕES DO PROJETO PROFESSOR DIRETOR DE TURMA


Essa Avaliação foi realizada no dia 09 de Novembro pelo Liceu de Baturité Domindos Sávio. A Avaliação se deu em três momentos:

1º - Individual (cada um respondeu ao questionário individualmente)
2º - Partilha por área com mediação do PCA (cada um leu no grupo suas reflexões)
3º - No grupão (o PCA relatou a síntese do grupo)


A Equipe Escolar e a Coordenadora Dione está compartilhando essa ideia com vocês! Vejam!

Em consonância com a proposta do Projeto Professor Diretor de Turma, propomos a avaliação de sua caminhada enquanto Diretor de Turma com a perspectiva de consolidar uma prática educativa integrada com a proposta educacional do projeto.
  1. Como me vejo como Professor Diretor de Turma?
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  1. Quais as minhas dificuldades?
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  1. Quais as minhas potencialidades?
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  1. O que tenho feito para que minha turma seja frequente, tenha um bom rendimento escolar e exerça sua cidadania?
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  1. Estou fazendo tudo o que eu poderia fazer?
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  1. O que eu poderia fazer para melhorar o acompanhamento da minha turma?
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Professor Diretor de Turma:____________
Turma:__________


Recomeçar

Estimados Professores e Professores Diretores de Turma!!!

Recomeçar sempre vale a pena, principalmente quando temos um objetivo maior! Desistir jamais! Recomece lendo esse texto!

Às vezes, nos indagamos: por que recomeçar? E o que é recomeçar? Quantos de nossos dias são vividos com a esperança de que o amanhã será melhor? A vida, na sua rotina dia, noite, dia, é um eterno reinício, um eterno recomeçar.
A cada instante há um recomeço na vida, um recomeço da confiança, de fé, em dias de alegria e realização.
Na repetição de dias e noites, pode-se encontrar a significância do recomeço. Se erramos hoje, por que não buscar o acerto no amanhã? Se ofendemos ontem, por que não pedir desculpas hoje?
Quase sempre, na corrida vida de todos nós, o tempo para reflexão tem sido adiado. Buscamos realizar tarefas e mais tarefas, sem uma estação ocasional para meditar sobre o reinício, sobre um reinício.
O reinício diário, um recomeço diário. O começo do recomeço na manhã. O recomeço da vida no clarear do dia, o recomeço da vida no Sol que se põe.
A simplicidade do existir … nela está a razão para recomeçar. Esquecer o que se passou há anos, há meses, há dias, há horas, há instantes. Por que e para que lembrar, relembrar o que perturbou a paz, o que infamou a alegria?
Os que de nós não enxergam, na rotina da vida, um recomeço, não vêem as auroras que brilham e brilharão.
Para eles, a vida não é mais que uma contagem de calendário – dias, meses, anos.
Para eles, o pôr-do-sol não revela o principiar da noite que, bela, lenta e calma, oferece o charme das estrelas, a cumplicidade da lua com o encanto do céu, seduz o sono, reconstrói a esperança, suaviza a dor.
A vida não é um acaso. O reinício não é uma circunstância. Felicidade não é um estado de espírito. Crer não é casual. Viver é recomeçar … todos os dias, pelo alvorecer da nossa compreensão, pela confiança do nosso entardecer, pela infância da brandura que todo ser humano deve ter no coração.
Recomeçar é acreditar que a vida se renova … nos nossos pensamentos e, sobretudo, nas nossas atitudes, no fazer e refazer de nossa conduta. É preciso agir, pois, não se pode, de si para si, pensar que a oportunidade de recomeçar é inexaurível, pois, a cada dia, vidas se iniciam e se findam.
Um dia … um certo dia, talvez já não se possa, nesta vida, recomeçar.
Não deixemos que o tempo passe e, com ele, a ocasião de recomeçar … um dia que podemos encher de felicidade.
Recomeçar… de um ponto… de um lugar. Recomeçar com um gesto, com uma palavra, com um abraço… O sucesso nessa empreitada depende de nós.
                                  Autor Desconhecido

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Pauta do Encontro de 26 de Outubro (2012)

Olá meus queridos amigos!

Segue os assuntos trabalhados no Encontro com os Coordenadores e Professores Diretores de Turma no dia 26 de Outubro, na 8ª CREDE.

*Abertura do Encontro: Profª Lúcia Torres
*Acolhida I : Mensagem ao dia do Professor em especial o Professor Diretor de Turma
*Acolhida II: Música Eu sou Cearense (adaptada)
SIGE Módulo Professor Diretor de Turma ( Conhecendo o Sistema e resolução de alguns impasses no acesso)
*Projeto Jovem de Futuro, Aprendizagem Cooperativa & Projeto Professor Diretor de Turma ( percepção de confluências para integrá-los)
*Socialização de Propostas em Estudo para as Reuniões de Conselho de Turma *Instrumentais:
Acompanhamento à infrequencia e Evasão Escolar;
Acompanhamento à participação dos pais e responsáveis por Escola.
*Experiências exitosas com o PPDT ( inscrições para o Seminário)
*Oficina: Histórias de Vida
*Avaliação e encaminhamentos do Encontro



O MATERIAL DO ENCONTRO FOI DISPONIBILIZADO EM CD ( 01) POR ESCOLA.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Formação Professor Diretor de Turma 2012


Foi  realizada nos dia 08, 16 e 28 de Agosto de 2012, a Formação para Professores Diretores de Turma por área do conhecimento. A  formação foi ministrada pelo Coordenador Estadual do PPDT, Jeferson Almeida, em parceria com a 8ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação- CREDE 08/ Batuirté-CE.



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Seduc realiza seleção de projetos para fortalecer ações voltadas ao Diretor de Turma

No site da SEDUC consta a Chamada Pública para seleção de Projetos de Extensão Tecnológica que visem ao intercâmbio de conhecimento e experiência para o fortalecimento das ações do Projeto Professor Diretor de Turma. As inscrições acontecem nos dias  24, 25, 26 e 30 de Julho , nos horários de 9h às 12h e de 13h às 17h, na sede de cada uma das 20 Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (Credes) e da Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor). Podem participar professores sem vínculo efetivo com o Estado, com conhecimento e experiência no desenvolvimento institucional do Projeto Professor Diretor de Turma (PPDT).

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Uma boa prova


Veja algumas dicas de como elaborar a avaliação
escrita em sala de aula, segundo diferentes autores

1Ter clareza do objetivo de cada pergunta. É preciso haver intencionalidade.
2Buscar que sejam adequadas ao nível dos alunos, com questões bem distribuídas, entre fáceis, médias e difíceis.
3Elaborar as questões com perguntas que sejam relevantes e evitar pegadinhas.  Tem de ter um tema predominante. Evitar os extremos: nem tão geral, nem tão específico, pedindo "a nota de rodapé".
4Se possível, buscar contextualizar os problemas ou, pelo menos, procurar apresentá-los de forma a provocar o raciocínio e evitar somente respostas memorizadas.
5Ser rigoroso com a linguagem, evitando perguntas genéricas. O comando, ou seja, o que se quer de cada resposta deve estar muito claro. Evitar o uso de questões com o uso de negativa, que posteriormente prejudicam a análise da prova.
6Ser coerente com as aulas e as estratégias
previamente utilizadas nas aulas.
7Evitar provas exaustivas, que demandam muito
tempo de realização. Isso não contribui para a
qualidade do instrumento.
8Planejar a prova com antecedência, com tempo
para reler as questões, refazê-las e depurá-las.
9A escolha do formato deve estar a serviço do objetivo. Questões de múltipla escolha podem ser tão boas com quatro opções do que de cinco, por exemplo. Para o Ensino Fundamental I, é melhor utilizar três alternativas; para o Ensino Fundamental II, quatro.
10Atenção aos detalhes: cuidado com a correção gramatical, e com o uso de gráficos com cores e tamanhos que depois podem ser prejudicados na reprodução.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

A arte de ensinar e de aprender

Por Gabriel Chalita


Todo ser humano é sujeito de aprendizagem. Em todos os lugares e em todas as etapas da vida, é possível aprender alguma coisa. A sala de aula não é o único espaço em que a aprendizagem acontece. Entretanto, é um ambiente privilegiado. O aluno vai à escola em busca de algo que, muitas vezes, não sabe o que é, de alguma coisa que preencha o que lhe falta. O fato é que sempre haverá algo faltando e é por isso que a aprendizagem não se esgota nunca.
Os alunos vêm de caminhos diferentes. Muitas vezes, desviam do rumo e é preciso cuidado para reconduzi-los. Imagine o artista que fará de tudo para restaurar uma obra-prima. Precisará de habilidade. Se não for assim, correrá o risco de destruir o que dela restou. É dessa destreza que necessita o professor na relação com seus alunos, principalmente com aqueles que tiveram o insucesso de provir de uma família sem amor.
O educador precisa enxergar o aluno e tentar conhecê-lo. Perguntar-se: quem são meus alunos? O que querem? Sonham? Se sonham, com o que sonham? Se não sonham, como fazê-los sonhar?
É difícil imaginar que um professor conheça, com profundidade, cada um de seus alunos. O tempo é tão pouco para tanta gente! Mas há fatores que ajudam: dinâmicas de apresentação, memorização dos nomes, atenção às conversas.
Além disso, o professor tem de evitar qualquer tipo de preconceito. Certo ano, no início das aulas de uma de minhas turmas de Direito, um aluno ficou o tempo todo deitado em duas ou três carteiras, com os olhos fechados e com um boné cobrindo-lhe o rosto. Os outros estavam atentos e cheios de perguntas. A aula correu muito bem, mas eu fiquei profundamente incomodado com a postura daquele aluno.
Na semana seguinte, a cena repetiu-se e, assim que acabou a aula, eu me dirigi, educadamente, ao aluno. Disse-lhe, longe dos outros:
– Tiago, não me incomoda o fato de você ficar deitado na sala. Talvez, você até aprenda melhor assim, não sei. Minha preocupação é com seu futuro. Uma postura dessas pode fazer com que algumas portas se fechem em sua vida profissional.
Na semana seguinte, ele não foi de boné nem ficou deitado. Aos poucos, passou a participar ativamente da aula e, ao final do ano, fez-me uma confidência, que pode ser considerada um presente, por qualquer professor:
– O senhor mudou minha vida.
O que esse menino queria, no início, era testar minha paciência. Ele tinha a certeza de que eu o expulsaria da sala de aula. Nunca fiz isso, em todos estes anos de magistério. O máximo foi sugerir que algum aluno desse uma volta, falasse fora da sala o que estivesse ávido por dizer, tomasse um copo de água e voltasse calmamente. Aqui vai outra questão fundamental: coerência. Um educador não pode ser mal-educado.
É necessário saber utilizar o poder da palavra para realizar o milagre da transformação. O aluno deve ser motivado a aprender. É assim desde Sócrates, que comparava a educação à arte da parturição. A criança necessita de um impulso para nascer. O professor não deve desprezar as ideias que seus alunos levam consigo para a sala de aula. Elas estão ali, esperando alguém que seja capaz de lapidá-las. E, com gentileza, tudo fica mais fácil, porque o ser humano torna-se dócil frente a ela. Suas resistências caem e seus medos desaparecem, pois do outro lado há uma pessoa que só quer o bem.
Já se provou que os métodos arbitrários, violentos, não educam. Quando muito, adestram. E adestrar o ser humano, condicioná-lo a obedecer por medo, é reduzir sua estatura intelectual e emocional.
A tranquila confirmação poética é de Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

Matéria publicada na edição de abril da revista Profissão Mestre.

Saiba quando pedir ajuda!!!!

As 10 Regras Gerais que fazem a diferença no gerenciamento da sala de aula. Elas fornecem direções seguras para você melhorar o relacionamento Professor/ Aluno e Professor/ Pais, bem como possibilitam trabalhar de um modo preventivo contra as possíveis atitudes de rebeldia, indisciplina e confronto com os alunos.

01 - Crie, por escrito, os objetivos e expectativas que você tem para a turma;
02 - Seja consistente em tudo que disser ou fizer;
03 - Seja paciente com você mesmo (a) principalmente com os alunos;
04 - Transforme os Pais em seus aliados. Comunique-se mais com eles;
05 - Evite falar demais e se alongar nas explicações;
06 - Organize o tempo da aula em três blocos diferentes de atividades;
07 - Comece e termine a aula dentro do tempo estabelecido, não "enrole";
08 - Tenha atividades planejadas para manter TODOS os alunos ocupados;
09 - Discipline e corrija individualmente, jamais faça isso em público;
10 - Mantenha sempre a perspectiva e o bom humor para cada situação.

Aplicar as Regras Gerais no dia a dia da sala de aula, envolve muita persistência e paciência por parte do Professor, haverá momentos de frustração, fadiga e até o velho sentimento de fracasso rondando a sua sala, porém, são para esses momentos que a Regra Geral Nº 11 entrará em ação: Saiba quando pedir ajuda!!!
Lembre-se, você não está sozinha/ sozinho, você faz parte de uma Equipe. Você tem que contar com o apoio dos colegas Professores da Escola, da Coordenação, do Diretor, dos Pais. Ainda, também, pode contar com o auxílio dos Livros, da Internet, dos Cursos, de Aconselhamento, de Coach, enfim, há uma série de recursos.
Pedir ajuda, também, requer antes de tudo humildade. Reconhecer que não somos detentores da verdade, por isso temos que compartilhar o que sabemos e o que precisamos, só assim receberemos ajuda que pode vir de lugares onde você menos espera.Jamais se feche para as possibilidades de receber ajuda. É uma pena quando ouvimos comentários do tipo: "só vou fazer curso se a escola pagar", "só vou se tiver certificado", "só faço se me pagarem hora extra", "mais um treinamento que não serve de nada".
Saiba que ao pedir ajuda você abre possibilidades de crescer e quando isso acontece, podemos contribuir com muito mais para o mundo em que vivemos e fazer muito mais pelos nossos alunos. Por isso, não se contente em ficar do mesmo tamanho por muito tempo, desafie-se e não tenha medo de pedir ajuda.

Acesse o site SOS PROFESSOR e faça seu cadastro! E acompanhe as lições e dicas interessantes no Gerenciamento de Sala de Aula.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

EXPERIÊNCIA DA EEM JOÃO ALVES MOREIRA- VAZANTES



ASSEMBLEIAS REFERENTES AO 1º PERÍODO COM OS PROFESSORES, OS PAIS, MÃES E TAMBÉM COM OS ALUNOS.

O GESTOR AURICÉLIO DIZ:

COMO OS INDICADORES DA AVALIAÇÃO INTERNA DO 1º PERÍODO FORAM MUITO CRÍTICOS, ESTAMOS UTILIZANDO UMA DAS AÇÕES DO PPDT QUE É O ATENDIMENTO DOS ALUNOS E DOS PAIS PARA NOS AJUDAR A MELHORAR O CENÁRIO JÁ AGORA NO 2º PERÍODO.

O QUE DECIDIRAM (...)

ACONTECE DA SEGUINTE FORMA:
NO PLANEJAMENTO COLETIVO FOI UMA DAS DECISÕES: REALIZAR O ATENDIMENTO PERSONALIZADO, DE MODO QUE TODOS OS DIRETORES DE TURMA ATENDESSEM TODOS OS PAIS E SEUS FILHOS.
O PROFESSOR SENTA COM O ALUNO E O PAI COM UMA PAUTA DEFINIDA E ALI IRÃO APRESENTAR OS RESULTADOS OBTIDOS EM CADA DISCIPLINA, INCLUSIVE OS RESULTADOS DA REUNIÃO DIAGNÓSTICA, CONVERSAR E CHEGAR A UM CONSENSO DO QUE SERÁ FEITO PARA MUDAR A SITUAÇÃO.
AO FINAL DO ENCONTRO, MÉDIA DE 20MIN PARA CADA FAMÍLIA, ELES ASSINAM UM TERMO DE COMPROMISSO DE ACORDO COM O COMBINADO.
DESSA FORMA, DIZ A EQUIPE ESCOLAR: PRETENDEMOS ATENDER A TODOS OS PAIS E ALUNOS DA ESCOLA, POR TODO ESTE MÊS DE MAIO, POIS A CADA SEMANA, CADA DIRETOR DE TURMA ATENDE EM MÉDIA 8 A 10 PAIS DE SUA TURMA.



... SE QUISER, PODE SUGERIR PARA AS ESCOLAS QUE APRESENTAREM A MESMA SITUAÇÃO, POIS ACREDITAMOS QUE ESTA AÇÃO IRÁ RENDER BONS FRUTOS PARA TODOS NA ESCOLA.

ABCS

AURICÉLIO


16/05/12

Lição de Cidadania


LIÇÃO DE VIDA PARA O OCIDENTE

A carta abaixo foi escrita por um imigrante vietnamita, que é policial no Japão (Fukushi), ao seu irmão, no exterior:

Querido irmão,

Como estão você e sua família? Estes últimos dias têm sido um verdadeiro caos. Cada um de nós está trabalhando umas 20 horas por dia e mesmo assim, gostaria que houvesse 48 horas no dia para poder continuar ajudando a resgatar as pessoas.
Estamos com pouca água, pouca eletricidade e as porções de comida diminuem a cada dia. Atualmente estou em Fukushima, a uns 25 quilômetros da usina nuclear. Tenho tanto a contar que, se fosse contar tudo, essa carta se tornaria um verdadeiro romance sobre relações humanas e comportamentos, durante tempos de crise.

As pessoas, aqui, permanecem calmas.  Seu senso de dignidade e seu comportamento são muito bons, assim, as coisas não são tão ruins como poderiam ser.  O governo está tentando fornecer suprimentos pelo ar enviando comida e medicamentos.
Ontem à noite, fui enviado para uma escola infantil para ajudar uma organização de caridade a distribuir comida aos refugiados. Havia uma fila muito longa  e percebi um garotinho de, aproximadamente, 9 anos. Ele estava usando uma camiseta e shorts.
Estava ficando muito frio e o garoto estava no final da fila. Fiquei preocupado se, ao chegar sua vez,  não houvesse mais comida. Então, fui falar com ele. Ele contou que estava na escola quando o terremoto ocorreu. Seu pai trabalhava perto e dirigia-se para a escola, naquele momento. O garoto, que se encontrava no terraço do terceiro andar, viu quando o tsunami levou o carro do seu pai.
Perguntei sobre sua mãe, e ele respondeu que sua casa ficava bem perto da praia, portanto, sua mãe e sua irmãzinha, provavelmente, não haviam sobrevivido. Ele virou a cabeça para limpar uma lágrima quando perguntei sobre sua família.

O garoto estava tremendo. Tirei minha jaqueta de policial e coloquei sobre ele. Foi ai que a minha bolsa de comida caiu. Peguei-a e entreguei a ele. “Quando chegar a sua vez, a comida pode ter acabado. Assim, aqui está a minha porção. Eu já comi, agora, coma você!
Ele pegou a minha comida e  fez uma reverência. Pensei que iria comer, imediatamente, mas ele não o fez. Pegou a bolsa de comida, foi até o início da fila e colocou-a onde todas as outras comidas estavam postas para serem distribuídas.
Fiquei chocado.  Perguntei-lhe o motivo de não haver comido e ele respondeu: “Porque vejo pessoas com mais fome do que eu. Colocando a comida lá, eles irão distribuir igualmente para todos.”
Quando ouvi aquilo, me virei para que as pessoas não me vissem chorar.
Uma sociedade que pode produzir uma pessoa, de 9 anos, que compreenda o conceito de sacrifício para o bem maior deve ser uma grande sociedade, um grande povo!

Ha Minh Thanh






sexta-feira, 13 de abril de 2012

Afetividade Na Relação Professor/aluno

Sabemos que cada ser particular relaciona-se com outro num processo de desenvolvimento singular, delineado nas relações sociais. Organizamos nosso comportamento frente às situações com as quais nos deparamos no nosso dia-a-dia, cujo processo realiza-se com base na natureza biológica e cultural que caracteriza o comportamento humano, constituindo assim, a história do sujeito.
Sabemos também que a atitude do professor, a forma como ele interage com a classe, como direciona o seu fazer pedagógico está relacionado às suas concepções de homem e de mundo, sejam elas conscientes ou inconscientes.
Precisamos encarar os conflitos como possibilidade de reflexão, permitindo ao aluno a análise das situações e aprofundamento das questões que impulsionam determinadas atitudes. Juntos, professor e alunos têm a tarefa de, neste espaço de convivência que é a sala de aula, buscar as melhores alternativas de ação.
É relevante destacar essa fala para elucidarmos a visão construída por muitos professores de que quando falamos de afetividade estamos nos referindo apenas às manifestações de carinho. E o desconhecimento teórico desses conceitos dificulta a compreensão das relações de reciprocidade e oposição entre afetividade e cognição, e o poder das emoções, sejam elas perturbadoras ou ativadoras, influindo de forma estimuladora ou desagregadora na aprendizagem. Educar é ensinar a olhar para fora e para dentro, superando o divórcio, típico da nossa sociedade, entre objetividade e subjetividade.

O processo de interação humana, segundo é “o fator que mais influi no rumo das atividades e nos seus resultados”. Em decorrência de esse fato não ter sido, ainda, devidamente reconhecido e avaliado, sucedem-se surpresas, frustrações, eventos inesperados que trazem desconforto, perplexidade e insegurança aos dirigentes. Mesmo as situações bem planejadas podem fugir ao seu controle e configurar-se, na prática, de forma bem diferente do esperado.
Assim como o poder,  a afetividade com característica pessoal inerente a todas as pessoas e presente em qualquer relação interpessoal. É o tipo de afetividade existente num relacionamento que define a natureza da relação: se é amistosa e de simpatias recíprocas, ou se é de antipatia e de antagonismo.
Para ela, é óbvio que um relacionamento de simpatia e atração facilita o trabalho, e que quando há antipatia e repulsa o trabalho tende a ficar prejudicado.
No processo de ensino e aprendizagem, a relação professor-aluno envolve uma interação humana dinâmica, de troca contínua, na qual as forças do poder e da afetividade são características constantes e de repercussão fundamental para o êxito ou total fracasso do aluno e também do professor.
A verdade e autenticidade são condições necessárias para o estabelecimento de relações humanas afetivas capazes de promover criatividade, qualidade e produtividade no processo de educação.
A importância da relação entre professor e aluno não esta no valor dos conteúdos cognitivos que transitam entre as pessoas, mas concentrada, sobretudo, nas relações afetivas estabelecidas  no campo que estabelece as condições para “o aprender”, sejam quais forem os conteúdos.
A necessidade de aproveitar o potencial afetivo e emocional das pessoas desponta como garantia de competitividade. Por isso, parece oportuno o interesse em investigar temas como afetividade, poder e relacionamento interpessoal, na medida em que suas correlações buscam respostas para as dificuldades observadas nos dias atuais, vivenciadas pelo homem contemporâneo, no sentido de dissolver progressivamente as antigas formas orgânicas de convivência humana direta e quebrar barreiras e paradigmas, a fim de tornar o homem “mais afeto e emoção”.


Escrito por: Abrew Amambahy
(Pedagoga e Psicopedagoga inovando e aprendendo com as trocas de experiencias.)


Os princípios de um educador de sucesso



"O educador deve estar sempre voltado para a questão emocional do ser em relação à questão emocional do seu alunado, visto que de nada adianta adquirir conhecimento e quando se deparar com o mundo lá fora ser um indivíduo agressivo e desumano.
Considerado como transmissor de conhecimento, o educador também deve se preparar para o exercício da cidadania.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) é esclarecido a importância do ensino e da aprendizagem dos valores na educação escolar.
A formação de valores juntamente com a cidadania é a principal meta de uma escola realmente democrática e popular.
Percebe-se o quanto o educador é responsável pela formação do indivíduo, juntamente com a escola que deve desempenhar o papel de favorecer a solidariedade humana e principalmente a tolerância recíproca. Essa tolerância recíproca refere-se às diferenças humanas no jeito de ser, de falar de cada educando.

Não se pode deixar de lado a família, pois ela é considerada como principal aliada no processo ensino-aprendizagem, contribuindo até mesmo para contornar certas situações na sala de aula.
O educador deve participar de forma ativa da proposta pedagógica da instituição de ensino, bem como do processo de elaboração de tal proposta.
A pedagogia do futuro é aquela que o educador tem participação ativa nas decisões da escola, tanto na questão administrativa quanto pedagógica."
Por Elen Cristine

Conheça melhor o Projeto Professor Diretor de Turma

Conhecer melhor cada aluno, ter informações sobre sua história de vida, seus interesses, atitudes, valores e perspectivas de futuro, são algumas funções do Professor Diretor de Turma. No Projeto, cada turma fica aos cuidados de um professor que exerce a atividade de Diretor de Turma. De maneira sintética, a proposta é de acompanhamento a cada turma, por um professor, que, independente da disciplina que ministre, tenha visão do desenvolvimento de conjunto, e de cada um dos indivíduos daquela sala de aula. A iniciativa tem como objetivo principal minimizar o abandono escolar, motivar os alunos, melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. Por consequência, o Projeto Professor Diretor de Turma caracteriza-se, fundamentalmente, por um conhecimento aprofundado e sistematizado do aluno. Na mediação que se realiza entre os professores Diretores de Turma e os demais professores de cada turma, respectivamente, promove-se o desenvolvimento de um trabalho cooperativo, que, em contrapartida, oportuniza a todos os professores conhecer as problemáticas que fazem parte do cotidiano de cada aluno, implicando diretamente no seu desempenho escolar. A experiência vem demonstrando que, onde o Projeto Professor Diretor de Turma foi implantado, houve um elo entre a escola, os professores e a família.”
                   
                           Fonte: Plano de Atividades /Equipe de Coordenação Geral do PPDT -SEDUC/Sede(2012)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Experiências que dão certo ( Profª Solange Viana)

A professora Solange Lima Viana sugere que para ter sucesso e aceitação dos alunos na turmas onde haverá o Projeto Diretor de Turma, é indispensável:


- Apresentar o Projeto para os alunos;

- Socializar o Regimento Escolar;

- Leitura e explicação de como fazer os registros de  cada instrumental, qual sua funcionalidade e importância.




A professora Solange relatou que durante o decorrer do ano letivo, não teve registro de ocorrências na turma, não houve rejeição ao mapeamento de sala e não aconteceram reclamações dos demais professores. Disse também que a turma foi considerada a melhor turma da escola tanto no desenvolvimento como na aprendizagem.
                                                       Experiência vivenciada na turma do 1º B- 2011
                                        por Solange Lima Viana, professora de Geografia da EEFM Dep. Ubiratan Diniz Aguiar, Capistrano- CE.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Maneiras para conquistar alunos

Estas dicas você encontra no site: contato@sosprofessor.com.br, de Rosely Brito.
Ela cita 25 comportamentos que traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no Amor e não na nota bimestral.

E assim sugere:
"Coloque em prática essas dicas e veja a mudança no comportamento dos seus alunos."


1.Aprenda o nome dos seus alunos;
2.Lembre a data de aniversário deles;
3. Pergunte como eles estão e/ou como se sentem;
4.Olhe nos olhos quando conversar com eles;
5.Ria junto com eles;
6.Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles;
7.Encoraje-os a pensar grande;
8.Incentive-os a persistirem e celebre os resultados;
9.Compartilhe do entusiasmo deles;
10.Quando estiverem doentes envie uma carta ou um bilhete;
11.Ajude-os a tornarem-se experts em algo;
12.Elogie mais e critique menos;
13.Converse a respeito dos sonhos ou do que os afligem;
14.Respeite-os sempre;
15.Esteja sempre disponível para ouví-los;
16.Apareça nos eventos que eles realizarem;
17.Encontre interesses em comum;
18.Desculpe-se quando fizer algo errado;
19.Ouça a música favorita deles com eles;
20.Acene e sorria quando estiver longe;
21.Agradeça-os;
22.Deixe claro o que você gosta neles;
23.Recorte figuras, artigos de revistas que possam interessá-los;
24.Pegue-os fazendo algo certo e cumprimente-os por isso;
25.Dê-lhes sua atenção individual.


Roseli Brito - Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach
contato@sosprofessor.com.br

Contato Coordenação do Projeto Professor Diretor de Turma ( 8ª CREDE )





PPDT CREDE 08
Coordenadora Regional PPDT: Paula Gomes
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Feliz dia das Mulheres!!! Parabéns Professoras Diretoras de Turmas !!!

"Que o símbolo da luta que marca esta data seja exemplo de força de vontade para você alcançar seus objetivos."

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

INTERESSANTE!!! Currículo e Sala de Aula devem ser Transformados


     

( Reportagem publicada no DN. 13/11/2011/ CIDADE)

          Segundo especialista, para combater a evasão, o ambiente escolar deve se adequar à realidade do aluno. O psicólogo e mestre em Educação, Marco Aurélio de Patrício Ribeiro, afirma que, para reduzir a evasão escolar, os gestores precisam tornar o ambiente institucional mais atrativo, transformando o currículo para a realidade do estudante, levando o lúdico para sala de aula, desenvolvendo esporte, arte e cultura no contraturno. "A escola não pode jamais desistir do aluno. É fundamental um acompanhamento individual e visitas domiciliares para saber o verdadeiro motivo das ausências", destaca. Para o coordenador de Avaliação de Educação da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc), Kennedy Santos, o abandono é uma questão histórica, que não pode desaparecer em curto prazo. Segundo ele, a busca do primeiro emprego, a falta de motivação, a ausência de atrativos na escola são algumas questões que influenciam na evasão.
Porém, algumas alternativas estão se demonstrando eficazes na redução do abandono: as escolas em tempo integral e o projeto Professor Diretor de Turma. Ele explica que, desde de 2007, com a criação das escolas em tempo integral, o número de matrículas nas instituições que aderiram esse modelo aumentou significativamente. "Atualmente, temos 77 escolas em tempo integral e a evasão dessa unidade é muito pequena", avalia.
Além disso, Santos acrescenta que o projeto Professor Diretor de Turma tem colaborado para que os estudantes permaneçam na escola. O coordenador afirma que quase 100% das unidades de ensino aderiram ao programa, que elege um professor por sala para avaliar os estudantes e investigar as ausências. "Esse professor faz um acompanhamento individual, estabelece contato com a família, vai até a casa do aluno. Essa iniciativa aproxima a cada dia mais o estudante da escola", ressalta.
Apesar de várias lacunas existentes na área, como a evasão escolar e a distorção idade- série, o Ceará é o primeiro do Nordeste em índices educacionais.
Conforme o professor de História e presidente do Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc), Anízio Melo, o desenvolvimento educacional está diretamente ligado ao esforço dos profissionais da educação. Contudo, para diminuir tanto a evasão escolar quanto a distorção idade-série, que segundo ele, ainda são considerados problemas graves na educação do Estado, é necessária uma política pública forte de incentivo para que os estudantes permaneçam na escola. Ele ressalta que a instituição escolar deve ser integrada com condições pedagógicas, com espaços esportivos e culturais. "É preciso valorizar a educação enquanto instrumento de formação científica, humana e profissional. Para que isso aconteça, é necessário a contratação de mais profissionais, como bibliotecários e psicólogos", opina.
Projetos do governo
Superintendência Escolar
Tem a missão de acompanhar a gestão das escolas. Acontece por meio de visitas de técnicos da Seduc às escolas
Projeto Professor Diretor de Turma
Ação em que um professor da unidade de ensino fica responsável por uma determinada turma e acompanha seu desempenho. Há contato constante com os familiares e a direção da escola
Primeiro, Aprender!
Ação conjunta e articulada das diversas disciplinas, no âmbito da rede estadual de ensino, com vistas a desenvolver a capacidade de leitura, compreensão textual e articulação lógico-formal de conteúdos.
Karla Camila Especial para Cidade (Diário do Nordeste)